25.5.09

LA FUC, otra vez...


Pequeño "brote" de argentinitis: el cineasta portugués Joao Salaviza que ganó la Palma de Oro por su cortometraje "Arena" terminó sus estudios en la Universidad del Cine de Buenos Aires (FUC). Lo que leí por ahí no es muy claro (si fue un master o qué), lo único que dice es que estudió un año (el 2006) en la siempre triunfadora --aún de manera indirecta-- FUC.

Felicitaciones a Salaviza y de paso a la FUC...

Acá encuentro algo más, pero está en portugués y no lo voy a traducir. Seguro que lo entienden. Y verán al final que la culpa de todo es de Quintín, que --si mal no recuerdo-- programó ese ciclo de cine argentino en IndieLisboa que Salaviza recuerda y que lo hizo venir aquí.

Esto es del diario Público, de Lisboa:

"Está ainda a acabar uma cadeira, no Conservatório, de Psicologia e Cinema. O curso estava incompleto, questões de equivalências, por causa de um protocolo que o fez, em 2006, continuar os estudos na escola de cinema de Buenos Aires, na Argentina. Tinha ficado fascinado com uma retrospectiva sobre cinema argentino na primeira edição do IndieLisboa. E foi uma "decisão de vida": testemunhar, in loco, o "entusiasmo" dos argentinos pelo cinema de Pablo Trapero, Lucrecia Martel ou Lisandro Alonso.

"É uma coisa que em Portugal não há. Fazemos 10 filmes por ano. Não deve haver outro país no mundo com, em termos relativos, uma percentagem de filmes tão bons. E no entanto há um desinteresse total das pessoas pelo cinema que é diferente. A minha geração tem a possibilidade de descobrir tudo. Eu, se quiser ver o filme de um qualquer cineasta malaio, posso fazer download. E no entanto, paradoxalmente, a minha geração continua a ver as mesmas coisas, a ouvir as mesmas coisas. Os filmes portugueses estão condenados a serem descobertas dos festivais internacionais. Provavelmente é o que me vai acontecer também."


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